Santo Antônio de Sant'Ana Galvão - São Frei Galvão (1739 - 1822) |
Data: 06 de maio de 2012 (domingo)
Local : Santuário Santo Frei Galvão (Condomínio Parque Frei Galvão)
Programação
7h - Procissão com saída do cemitério de Potunduva
9h - Grande inauguração do turismo Náutico/Religioso
Solenidade
Banda Carlos Gomes - Talentos em Movimento
Apresentação do Navio Turístico
10h - Missa Campal
Atrações:
Praça de alimentação (churrasco, lanches, macarrão, pasteis, doces, chopp)
Shows sertanejos
Apresentação Off Road (Equipe Trilheiros de Jahu)
Realização
Prefeitura Municipal de Jahu
Secretaria de Cultura e Turismo
Condomínio Parque Frei Galvão
Histórias...
Ainda hoje é possível verificar
nas rodovias as chamadas capelinhas ou santa cruzes, locais que marcam acidentes com vítimas fatais, seja por automóveis ou atropelados. Nas
zonas rurais é possível verificar as mesmas capelas, antigas e maiores, locais que marcam
também a ocorrência de algo trágico, muitos destes tocaias e acidentes com cobras e outros animais.
Uma certa Santa Cruz a beira do Rio Tietê em Potunduva ostenta além de uma tragédia uma lenda que a tornou alvo de peregrinações até
os dias atuais. As peregrinações a este local fez com que os fiéis erguessem uma capela dedicada ao Frei Galvão. Das peregrinações nasceu a tradicional Festa de Frei Galvão realizada no primeiro domingo de maio no Santuário onde são distribuídas as famosas pílulas de Frei Galvão. Registrada em 1901 pelo memorialista jauense Sebastião
Teixeira a narrativa da morte de Manoel Portes marca o início desta História onde Frei Galvão realizara seu primeiro milagre, a bilocação. A canonização ocorrida em 08 de abril
de 1997 pelo Papa João Paulo II
transformou Frei Galvão no primeiro santo brasileiro atraindo deste
então maiores públicos ao Santuário, principalmente para a grande festa ocorrida no primeiro domingo de maio. Fieis e turistas celebram a festa no santuário construído próximo da
capela antiga – encoberta nos anos 60 pelas barragens do rio Tietê.
Gravura que consta no livro "O Jahú em 1900" |
Assim nos narra Sebastião Teixeira em seu livro "O Jahú em
1900" sobre a lenda de Manoel Portes:
"Sobre o misterioso fato de que esta lacônica inscrição
nos dá notícia à tradição refere a seguinte lenda:
Manoel Portes, tendo desastradamente recebido profundo golpe de
faca, quando com esta picava o mato, recolhera-se a barraca que armara e alguns
passos do rio Tiete, sofrendo grande hemorragia.
Sentindo a aproximação da morte manifestara ardente desejo de se
confessar com Frei Antonio Galvão, virtuoso ministro de Cristo, que achava-se em São Paulo , afim de receber
o perdão e tranquilamente entregar a alma a Deus. Momentos depois enorme tufão
se forma e Manoel Portes sente o seu espírito comunicar-se ao de Frei Galvão.
- Retirem-se que vou confessar-me, disse aos seus companheiros:
Frei Galvão esta diante de mim!
(...)
Acrescenta a lenda que no momento em que o espírito de Frei Galvão
fora invocado estava ele predicando a numeroso e fiel auditório na Sé de São
Paulo e que interrompendo-se bruscamente dissera que um moribundo o chamava em longínquo
e ínvio sertão para consigo confessar-se e ele ia; que os seus ouvintes o
esperassem por alguns momentos e orassem pelo moribundo. Ajoelhara-se em
seguida e com a cabeça pendida ao peito parecia dormir. Passados alguns minutos
retomara a sua posição de orador, comunicara ao auditório que havia cumprido
sua missão e continuara a predicação..."
Versões mais recentes (José
Fernandes em Vultos e Fatos da História de Jahu, 1953) e os que pesquisaram
nele relatam que Manoel Portes era monçoeiro e fora ferido gravemente por um de
seus serviçais revoltado com uma ordem brusca que lhe dera. Golpeado é acudido
pelos seus companheiros enquanto que o assassino foge. Neste momento agonizante
chama por Frei Galvão, que lhe era conhecido de Guaratinguetá, para que este
viesse em seu socorro escutando-lhe a última confissão.
Assim relata José Braga (História
de Jahu, p.7)
“No exatao momento em que é
chamado, Frei Galvão pregava a um grupo de fiéis na cidade de Itu. De repente,
ele intenrrompe seu sermão e fala: “Alguém em um lugar distante necessita de
meu socorro espiritual e clama pela minha presença. Rezem pela salvação de sua
alma”. Após falar isso, permaneceu alguns minutos ajoelhado. Ao mesmo tempo,
surgiu no meio da mata, em Potunduva, a figura de um franciscano, na qual
reconheceram Frei Galvão. Diriguiu-se até
onde Portes estava e amparou sua cabeça em seu colo. Logo em seguida, Frei Galvão
desaparece dentro da mata anes de Manoel Portes morrer. Em Itu, no mesmo momento,
Frei Galvão ajoelhado quebra o silêncio e afirma: “Já cumpri minha missão”. E
prosseguiu seu sernão exatamente onde tinha parado".
Antiga Capela (2ª Construção de 1948 submersa nos anos 60 pelas comportas do Rio Tietê |
Como que se chama esse negócio de estar ao mesmo tempo em dois lugares? Bilocação!
Bilocação
segundo o site da Canção Nova...
"Pelo que consta, o fato ocorreu por volta de 1810, às margens do rio Tietê, no distrito de Potunduva (Airosa Galvão) municipio de Jaú, próximo à Pederneiras e Bauru. Manuel Portes, capataz de uma expedição de vinha de Cuiabá, homem de temperamento instável, castigou severamente o caboclo Apolinário por indisciplina. Ao notar o capataz distraído, o caboclo, por vingança, o atacou pelas costas com um enorme facão, e fugiu.
Sentindo que a vida abandonava-lhe o corpo, Manuel Portes, no auge de desespero pôs-se a gritar: “Meu Deus, eu morro sem confissão! Senhor Santo Antônio, pedi por mim! Dai-me confessor! Vinde, Frei Galvão, assistir-me! Eis que então alguém gritou, avisando que um frade se aproximava, e todos identificaram Frei Galvão. Assim contaram as testemunhas: “aproximou-se o querido sacerdote, afastou com um gesto dos espectadores da trágica cena, abaixou-se, sentou-se, pôs a cabeça de Portes sobre o colo e falou-lhe em voz baixa, encostando-lhe depois o ouvido aos lábios.
Ficou assim alguns instantes, findo os quais abençoou o expirante. Levantou-se, então, fez um gesto de adeus e afastou-se de modo tão misterioso quanto aparecera”. Afirma-se que naquele instante Frei Galvão encontrava-se em São Paulo, pregando. Interrompeu-se, pediu uma Ave-Maria por um morimbundo e, acabada a oração, prosseguiu a pregação"
(Fonte: http://noticias.cancaonova.com/noticia.php?id=243712)
Antônio de Sant'Anna Galvão, o Frei Galvão é padroeiro dos arquitetos e dos engenheiros
Bilocação
segundo o site da Canção Nova...
"Pelo que consta, o fato ocorreu por volta de 1810, às margens do rio Tietê, no distrito de Potunduva (Airosa Galvão) municipio de Jaú, próximo à Pederneiras e Bauru. Manuel Portes, capataz de uma expedição de vinha de Cuiabá, homem de temperamento instável, castigou severamente o caboclo Apolinário por indisciplina. Ao notar o capataz distraído, o caboclo, por vingança, o atacou pelas costas com um enorme facão, e fugiu.
Sentindo que a vida abandonava-lhe o corpo, Manuel Portes, no auge de desespero pôs-se a gritar: “Meu Deus, eu morro sem confissão! Senhor Santo Antônio, pedi por mim! Dai-me confessor! Vinde, Frei Galvão, assistir-me! Eis que então alguém gritou, avisando que um frade se aproximava, e todos identificaram Frei Galvão. Assim contaram as testemunhas: “aproximou-se o querido sacerdote, afastou com um gesto dos espectadores da trágica cena, abaixou-se, sentou-se, pôs a cabeça de Portes sobre o colo e falou-lhe em voz baixa, encostando-lhe depois o ouvido aos lábios.
Ficou assim alguns instantes, findo os quais abençoou o expirante. Levantou-se, então, fez um gesto de adeus e afastou-se de modo tão misterioso quanto aparecera”. Afirma-se que naquele instante Frei Galvão encontrava-se em São Paulo, pregando. Interrompeu-se, pediu uma Ave-Maria por um morimbundo e, acabada a oração, prosseguiu a pregação"
(Fonte: http://noticias.cancaonova.com/noticia.php?id=243712)
Antônio de Sant'Anna Galvão, o Frei Galvão é padroeiro dos arquitetos e dos engenheiros
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