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Hilda, nem te cansas de olhar-nos de onde estas? A tua sábia ausência. Será?
Entre nós você amanheceu num dia lindo... lindo como você.
A loucura, a beleza e a poesia foram tua herança, Ariana dos cafezais. Nova viu tua estrela, seus cães.
E sozinha, simultânea, adolescente ouviu o vento e ausentando-se da terra roxa seguiu cantando para uma casa no Sol.
Mas escuta Hilda, isso não me aborrece, porque o Sol brilha , irradia e aquece.
Penso se esteve em tempo errado, incompreensíveis ou se você veio para mudar um pensamento, uma época, fico com a segunda opinião. Abra-nos tuas janelas tu que fostes predestinada a conduzir as mulheres para os justos lugares delas... mesmo que não quisesse, que pudesse escolher. Tua genialidade o fez.
E só por isso seria-te grato pela eternidade e orgulhoso porque a poeira vermelha que sujou tua roupa um dia também suja a minha.
Naturalmente sedutora Hilda Hilst, a linda moça que saiu de Jaú para o mundo encarnada de poesia buscou refugio na Casa do Sol em Campinas. Tua busca constante de ti mesma deixou para nós um rastro de vários livros de esplendida beleza que foram trilhados em seus caminhos não óbvios. Quantas palavras encantadas, quantas visões com “seus olhos de cão”... E tua mãe sonhava-a bailarina a linda e encantadora moça mágica que cantou ensolarada e chamou de obsceno o silêncio, amou seu tempo em tuas visões futuristas oh! Coração que tanto bates como diria Drumonnd. Da poesia muitas reflexões de repensar o mundo, da política. Comunicar-se com o alem também, alem de nós, alem desta vida, alem das estrelas, alem... Alem.
Rompendo padrões queria ter tempo para escrever tudo o queria dizer. E escreveu. Hilda segundo ela, entre terras foi água. Para nós uma estrela que orgulha qualquer jauense, uma estrela cadente chamada Hilda Hilst.
minha homenagem a Hilda Hilst.
Julio Cesar Polli - Jaú, 18 de novembro de 2010.
Para mais informações sobre o festival Hilda Hilst acessem o site da Secretaria de Cultura e Turismo de Jaú
Cultura Jaú
Dica : baixe grátis o cd "Ode Descontínua e Remota para Fauta e Oboé - de Ariana para Dionísio" - poemas de Hilda Hilst musicados por Zeca Baleiro.
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