O Jardim
de Baixo – de Largo do Rosário a Praça da República.
Julio Cesar Polli
Professor de História
Diretor do Museu Municipal José Raphael Toscano de Jahu– 2014/2015.
A Praça
da República, mais conhecida como “Jardim de Baixo” é até hoje
um lindo cartão postal da nossa cidade. O lugar recebeu diversas
denominações ao longo dos anos, mas sempre manteve seu caráter de
utilidade pública para o entretenimento, e embora muitos falem dela,
poucos conhecem a verdadeira História desta centenária praça.
Segundo a
professora de História Patrícia Alonso, “o espaço público, nas
primeiras décadas da história de Jahu era apenas um descampado onde
pastavam animais, existia no local um chafariz para o abastecimento
de água da população. A área era conhecida como Largo do Rosário,
devido a uma capela localizada nas imediações”. (1)
Em 14 de
novembro de 1884 é construído neste local um teatro (2) de nome São
Manuel. Fora construído por João Lourenço de Almeida Prado, Manuel
Vidal de Carvalho Neves e Manoel Coimbra e por este tempo o lugar
passou a ser conhecido como “Largo do Teatro”. O jornalista
Murilo de Almeida Prado citando Alberto Gomes Barbosa, afirma em um
artigo que este teatro veio a servir de hospedaria de imigrantes e
quartel de uma força do exército aqui destacada para a segurança
dos trabalhadores do Alto Paraná contra o ataque de índios até
que, em fins do século XIX fora reformado pelo Cel. Manoel Coimbra
que mudou seu nome para Carlos Gomes (3) .
Figura - Jaú em 1888.
Na mesma direção da ponte indo para igreja, o fundo do Teatro São
Manoel.
Reformado
pelo Cel. Manoel Coimbra, o “novo” Carlos Gomes e o Largo do
Teatro continuaram a abrigar inúmeras atrações como, por exemplo,
os festejos de 07 de setembro de 1909 (4), cujo programa sobre a
independência brasileira se deram no Largo do Teatro e no Teatro
Carlos Gomes. Em outubro do mesmo ano realizaram-se os “imponentes”
festejos em honra a Nossa Senhora do Patrocínio (5).
O Cel.
Manoel Coimbra era segunda descrição da época “português de
rija tempera, franco, bondoso e serviçal” (6) e muito atuante na
arte de entreter o público. Assim logo trouxe para Jahu o
cinematógrafo exibindo diversos filmes no Teatro Carlos Gomes (7).
Havia a
preocupação do legislativo em construir um novo teatro em outro
local e pertencente à municipalidade. Assim, a Câmara Municipal
aprova em 04 de dezembro de 1909 o projeto de Lei chamando
concorrentes para a construção de um teatro para diversões
públicas, de acordo com a planta e orçamento adotado pela mesma,
sendo concedido ao concorrente o uso e gozo do mesmo teatro.
Estipulava ainda que o concorrente receberia auxílio para a
construção do teatro, a importância de 23:306$200, proveniente do
adicional de 20% arrecadados nos anos de 1907 e 1908 e forneceria
também o terreno situado na esquina da rua Tenente Lopes com a rua
Riachuelo. (8)
Em 29 de
dezembro de 1909, publica-se no Jornal Comércio do Jahu, edital
chamando concorrentes para a construção dos passeios nos largos da
Matriz, do Teatro e Praça Ribeiro de Oliveira (atual Grupo Escolar
Estadual Major Prado) (9). Informa a Câmara em sessão ordinária de
03 de janeiro de 1910, foram abertas e lidas três propostas,
ganhando o construtor italiano Torello Dinucci pela razão de 6$150 e
6$200 por metro quadrado. (10)
Figura - Festividades no
Largo do Teatro, notar o serviço de guias e sarjetas construídas
pelo construtor italiano Torello Dinucci. Aproximadamente primeiro
semestre de 1910.
Não
havendo interessados para a construção do novo Teatro Municipal, em
02 de março de 1910, a Câmara Municipal altera a Lei nº 193 que
chama concorrentes para a construção de um teatro facultando a
estes a cessão gratuita do terreno na esquina da Rua Tenente Lopes
com a Rua Riachuelo, ou outro lugar que melhor convenha, onde
deverá ser construído o mesmo teatro. (11)
Em 30 de
março de 1910 a empresa M. Coimbra (do Cel. Manoel Coimbra) teve
despacho favorável da Câmara Municipal ao seu requerimento para
construir anexo ao teatro “Carlos Gomes” um salão de cada lado
do mesmo teatro, destinados a servirem de botequim, bilheteria e sala
de espera. (12) Em 14 de maio, um sábado, foi inaugurada a espaçosa
sala de espera. (13)
Figura Obras de reparo
da rede de esgoto na Rua Major Prado, acima perto das carroças é
possível verificar o aumento lateral executado pelo Cel. José
Manoel Coimbra. Aproximadamente no segundo semestre de 1910.
As
discussões sobre onde deveria ser construído o novo teatro fomentou
diversos debates na Câmara Municipal até que 16 de maio de 1910 em
sessão ordinária foram nomeados os vereadores Orozimbo Loureiro,
Álvaro Botelho e cel. José Veríssimo Romão para escolherem o
local para a futura construção do novo teatro. (13) Esta comissão
apresentou seu relatório na sessão da Câmara de 16 de junho de
1910, contendo o seguinte parecer: “(...) Depois de percorrer os
diversos pontos da cidade, assentou a Comissão que o melhor local
para a edificação do teatro de que se cogita é o Largo do Teatro
em que se acha o Teatro Carlos Gomes, em sua parte inferior de modo
que fique o novo teatro com sua fachada voltada para o lado de cima
correspondente ao fundo do Teatro Carlos Gomes, tendo fundo na linha
da Rua ou Travessa Municipal (atual Rua Conde do Pinhal), guardando o
edifício igual distância das Ruas Major Prado e Edgard Ferraz. Uma
vez demolido o Teatro Carlos Gomes, ficará uma Rua bem larga na
frente do novo Edifício, devendo ser ajardinado o resto do Largo da
parte inferior assim como serão ajardinados os espaços laterais do
mesmo edifício. Jahu, 16 de junho de 1910 – Álvaro Botelho, José
Veríssimo Romão”. O Vereador Orozimbo Loureiro foi contra o
parecer argumentando que a cidade perderia sua maior praça e que o
local para a construção do novo teatro deveria ser outro. (14)
Em
relatório anual publicado em 13 de agosto de 1910 no Jornal Comércio
do Jahu (15), a prefeitura afirma que pela constante preocupação
com o ajardinamento dos largos e praças da cidade, ordenou que se
levantassem as plantas para os jardins e parques a serem construídos
na Praça Jorge Tibiriçá e Largos da Matriz e do Teatro, sendo
encarregado deste serviço o Dr. José Esteves Ribeiro da Silva,
então diretor da repartição de obras do Estado de São Paulo.
Figura - Planta do novo
Largo do Teatro, assinada em 24 de dezembro de 1910.
Não
existe lei ou decreto que altere o nome de Largo do Teatro para Praça
da República, mas o fato é que isto ocorreu em agosto de 1910
durante a intendência de Constantino Fraga. A primeira menção
encontrada nas Atas da Câmara de Praça da República ao
invés de Largo do Teatro aparece por meio de uma
representação de moradores apresentada em 16 de agosto de 1910 ao
qual os “moradores da Praça da República” no trecho em
que estava sendo reformado o calçamento pediam agilidade nos
trabalhos, alegavam eles no oficio que a morosidade do referido
serviço “tem-lhes causado grandes prejuízos, visto que aquele
trecho da Rua esta intransitável”. (16) No dia seguinte, ou seja,
17 de agosto de 1910 (17) aparece publicada no jornal Comércio do
Jahu a primeira menção a Praça da República através de
uma notícia avisando que em virtude dos consertos realizados no
Jardim Público (atual Praça Siqueira Campos), as bandas de musica
tocariam aos domingos na Praça da República, sendo para isso
construído um coreto provisório e removidos para aquele lugar os
bancos do jardim. Este coreto foi edificado por iniciativa do cel.
Manoel Coimbra coadjuvada pelos comerciantes da Praça da República
(18).
Figura - Em 16 de agosto
de 1910, os moradores da Praça da República reclamaram junto
a Câmara Municipal que no trecho em que estava sendo reformado o
calçamento (Rua Major Prado) que a morosidade do referido serviço
“tem-lhes causado grandes prejuízos” e por isso pediam
agilidade. Ao fundo algum circo instalado na Praça.
O Largo
do Teatro simplesmente foi renomeado como Praça da República
em agosto de 1910 e era completamente diferente da Praça da
República que conhecemos hoje, pois ainda abrigava em seu centro
o Teatro Carlos Gomes e agora um coreto improvisado.
Figura - O coreto construído em
agosto de 1910 para abrigar as bandas enquanto o Jardim Público
(Praça Siqueira Campos) estivesse em reforma.
A planta
da Praça da República que conhecemos foi assinada pelo engenheiro
José Esteves Ribeiro da Silva em 24 de dezembro de 1910 na capital
paulista, mas seus trabalhos não se iniciaram no ano seguinte, 1911,
como é comumente mencionada sua inauguração. Aliás, na referida
planta consta o nome “Largo do Teatro”.
Por
motivos que ignoramos a principal corporação musical da época em
Jahu, a banda Carlos Gomes, regida pelo maestro italiano Heitor Azzi
se apresentou pela primeira vez nesta Praça da República em 15 de
novembro de 1911 (19) como parte dos festejos da proclamação da
República executando o seguinte programa a partir das 18 horas:
1 – F.
Manoel – Hino Nacional
2-
Calzelli – Marcha Peripatética
3 –
Berger – Valse Enchantée
4 –
Zeller – O vendedor de pássaros – Pot-pourri
5 –
Strauss – Sonha de Valsa
6 –
Dall’argine – Robinson Crusoé
7 –
Campedelli – La vittoria – Marcha Militar
8 – F.
Manoel – Hino Nacional
“A
noite realizou-se um animado baile no Teatro Carlos Gomes que se
prolongou até a madrugada” noticiou o cronista do Comércio do
Jahu na ocasião.
A Praça
da República também abrigava nesta época apresentações de Circo,
como noticiado em 13 de janeiro de 1912 no Comércio do Jahu.
Figura - O Jardim Público
(atual Praça Siqueira Campos) após a reforma de 1911. Ao fundo
percebe-se o Teatro Carlos Gomes com os dois anexos inaugurados em
maio de 1910.
O Cel.
Manoel José Coimbra conseguiu da Câmara Municipal subvenção de
35:000$, isenção de impostos e outros favores para construir um
grande teatro, que segundo os cálculos ficaria no total em pouco
mais de 120:000$. (20) Lançou a primeira pedra em 11 de fevereiro e
o terreno escolhido foi a Rua Edgard Ferraz fazendo fundos com a Rua
Marechal Bittencourt.
Tudo
acontecia dentro da normalidade, o Teatro Carlos Gomes recebendo
espetáculos e organizando apresentações de filmes, como a
anunciada em 15 de junho de 1912, porém um fato inédito ocorrera no
sábado dia 29 de junho deste mesmo ano, o Teatro Carlos Gomes estava
fechado (21). O motivo saberíamos posteriormente, o Cel. Manoel José
Coimbra adoecera e em 05 de julho de 1912 falece aos 73 anos de
idade.
A família
do finado Cel. Manoel José Coimbra continua os espetáculos, assim
em 24 de julho de 1912 é noticiado que o Carlos Gomes seria reaberto
para abrigar a Companhia Carrara. (22) Em 31 de julho foi a vez do
ilusionista indiano “Dr. Richard” fazer uma temporada no Teatro
Carlos Gomes. (23) De fato foi a ultima temporada apresentada no
velho Carlos Gomes. No final do ano, em 14 de dezembro é noticiado
que estavam sendo removidos os últimos escombros do velho Carlos
Gomes. (24) Daqui por diante até 1916 onde paramos com nossa
pesquisa não se encontrou mais informações sobre a continuação
desta obra após o falecimento do Cel. Manoel José Coimbra.
O Jornal
Comércio do Jahu noticia em 14 de agosto de 1912, que era intenção
da Câmara Municipal construir um novo jardim na Praça da República.
Seu orçamento total era previsto em 200 contos de réis. Em 31 de
agosto chegaram de trem os “elegantes e artísticos” postes a
serem colocados na Praça da República, “mais ou menos iguais aos
que existem no Teatro Municipal de São Paulo” (27)
A
previsão para o inicio das obras era 11 de outubro de 1912, a planta
achava-se na repartição de obras. (25) Porém os serviços
começaram antes de 4 de outubro pois nesta ocasião o jornal
Comercio do Jahu noticia que os canteiros estavam prontos e com as
ruas delineadas, estando em adiantamento as sarjetas e anteparo dos
canteiros que eram feitos com tijolos brunidos, vindos especialmente
da capital. O coreto ainda estava só na base e fora projetado para
comportar até 60 músicos. Para a iluminação elétrica estavam
sendo colocados canos subterrâneos por onde passaram os fios. (28)
Nos primeiros dias de dezembro foram iniciados pelo engenheiro
municipal Antonio Gomes dos Reis os serviços preliminares de
terraplanagem e locação propriamente das curvas do jardim. (32)
O
Balancete publicado pela Câmara Municipal de Jahu em 24 de julho de
1913, fixa as despesas “extraordinárias” na execução do Parque
da Praça da República, orçamento 48:000$000, despesas pagas,
7.629$850. (26)
Em 12 de
março de 1914 a Câmara Municipal de Jahu publica balancete até 31
de dezembro de 1913 onde consta como despesa extraordinária o
ajardinamento da Praça da República, despesa fixada 48:000$000,
despesas pagas 14:206$150 (29)
Uma
notícia inusitada nos dá idéia de quando ficou pronto o coreto da
Praça da República. Um operário de nome Francisco Crischioli, de
35 anos de idade, ocupava-se por pintar o teto do novo coreto quando
falseando um pé na taboa do andaime caiu de uma altura de 5 metros,
machucando-se em diversas partes do corpo. O ferido foi conduzido em
automóvel para sua residência onde recebeu os curativos
necessários. Tudo isso ocorreu em 26 de março de 1914. (30)
As obras
transcorriam durante o ano de 1914. Em junho de 1915, mesmo sem estar
totalmente pronto, o novo Jardim já era regularmente concorrido para
os passeios na calçada, pois a Praça achava-se cercada com arame
farpado (31)
Finalmente
em 30 de junho de 1915 foi franqueado ao público o ingresso imediato
logo após a retirada da rústica cerca de arame farpado que o
circundou desde o início da sua construção. De março de 1914 até
30 de junho de 1915 encarregou-se de terminar os serviços o
engenheiro Horácio Sodré. (33) Não houve inauguração ou ato
solene.
Figura - A Praça da
República, finalmente "franqueada ao povo" em 30 de junho
de 1915.
A
primeira apresentação no novo coreto da Praça da República foi
noticiada somente no sábado dia 19 de agosto de 1916, na ocasião, a
banda “A Popular” se apresentaria no domingo as 18h. Regida por
Américo Gobbato, o concerto no Jardim obedeceu o seguinte programa:
1 – “La
Morena” – Dobrado
2 – São
Paulo – Dobrado
3 –
Idolo – Dobrado
4 –
Lucreia Borgio – Sinfonia
5 –
Quebra Pau Queimado – Tango
6 –
Festa em Campanha – Sinfonica
7 –
Meus passados – Valsa
8 – O
ferro de Campina – Caterête
9 –
Cinco Irmãos – Dobrado.(34)
A
primeira execução da corporação musical “Carlos Gomes”,
regida pelo Maestro Heitor Azzi apresentou-se pela primeira vez neste
novo coreto em 14 de setembro de 1916 (35)
Foi assim que se deu a construção deste majestoso ponto turístico e histórico em Jahu.
Referências:
- Revista Energia – ano 4 – Edição 40 – Dezembro de 2013 pg. 22
- Comércio do Jahu – 17/11/1909 - Ano II – nº 131
- O Velho Teatro e o Jardim de Baixo – José Murilo de Almeida Prado – Comércio do Jahu (?)
- Comércio do Jahu – 04/09/1909 - Ano II – nº 110
- Comércio do Jahu – 06/10/1909 – Ano II – nº 119
- Comércio do Jahu – 27/03/1915 – Ano VII – nº 771
- Comércio do Jahu – 06/11/1909 – Ano II – nº 128
- Comércio do Jahu – 04/12/1909 – Ano II – nº 136
- Comércio do Jahu – 29/12/1909 – Ano II – nº 143
- Comercio do Jahu – 12/01/1910 – Ano II – nº 147
- Comércio do Jahu - 12/03/1910 – Ano II – nº 164
- Comércio do Jahu – 30/03/1910 – Ano II – nº 168
- Comércio do Jahu – 18/05/1910 – Ano II – nº 182
- Comércio do Jahu – 25/06/1910 – Ano II – nº 193
- Comércio do Jahu – 13/08/1910 – Ano III – n º 207
- Ata da Câmara Municipal de Jahu – 16/08/1910
- Comércio do Jahu – 17/08/1910 – Ano III – nº 208
- Comércio do Jahu – 27/08/1910 – Ano III – nº 211
- Comércio do Jahu – 15/11/1911 – Ano IV – nº 347
- Comércio do Jahu – 17/01/1912 – Ano IV – nº 364
- Comércio do Jahu – 29/06/1912 – Ano IV – nº 409
- Comércio do Jahu – 24/07/1912 – Ano IV – nº 416
- Comércio do Jahu – 31/07/1912 – Ano V – nº 418
- Comércio do Jahu – 14/12/1912 – Ano V – nº 457
- Comércio do Jahu – 11/09/1912 – Ano V – nº 430
- Comércio do Jahu – 24/07/1913 – Ano V – nº 534
- Comércio do Jahu – 06/09/1913 – Ano V – nº 554
- Comércio do Jahu – 04/10/1913 – Ano V – nº 566
- Comércio do Jahu – 12/03/1914 – Ano VI – nº 633
- Comércio do Jahu – 28/03/1914 – Ano VI – nº 640
- Comércio do Jahu – 12/06/1915 – Ano VII – nº 802
- Comércio do Jahu – 26/06/1915 – Ano VII – nº 808
- Comércio do Jahu – 01/07/1915 – Ano VII – nº 810
- Comércio do Jahu – 19/08/1916 – Ano IX – nº 982
- Comércio do Jahu – 14/09/1916 – Ano IX – nº 993
2 comentários:
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Boa tarde,
Sou Aldo Bosco, meu avô imigrou da Italia para Jahu no início do seculo 20 e aí nasceu minha mãe e seus irmãos. Meu avô projetou e ajardinou a Praça da Republica na decada de 1910. Disponho de algumas fotos tanto da praça como aereas da cidade nessa época. Caso lhes interessar posso inviar-lhes uma cópia.
Estou escrevendo a história de minha família em Jahu e precisaria de uma planta da cidade na epoca. Caso alguem tiver agradeceria uma cópia.
Grato,
Aldo
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