sábado, 22 de maio de 2010

Secretaria fará visitas guiadas no cemitério de Jaú


texto de Priscila Donato / foto de Tuca Melges (matéria publicada em 22/05/2010)

A partir de junho, a Secretaria de Cultura e Turismo de Jaú vai promover visitas guiadas ao cemitério municipal, destinadas tanto à população como a turistas. O passeio vai contar um pouco da história da cidade por meio de personagens ali sepultados e tratar da arte cemiterial. O objetivo da iniciativa é fomentar o turismo a partir da valorização e da preservação do patrimônio histórico, aliado a calendário de eventos fixos, explica o secretário da pasta e presidente do Conselho de Preservação do Patrimônio Cultural do Município (Conppac), André Galvão de França.
O historiador Júlio César Polli será o guia das visitas. Ele conta que o passeio será gratuito e, num primeiro momento, terá duração de três meses, com a possibilidade de haver visitas noturnas durante o Julho Cultural. Iniciativas como essa são realizadas em cemitérios europeus e, aqui no Brasil, no Cemitério da Consolação, em São Paulo (veja arte).
Polli afirma que Jaú tem uma história rica, com personagens importantes, o que possibilita a realização de um passeio. “Só têm esse acervo cidades mais antigas, da importância de Jaú, Piracicaba, que se destacaram no ciclo do café, por exemplo.”
Polli conta que a visita percorre túmulos de personagens da história de Jaú, como João Ribeiro de Barros, e revela detalhes, como as tochas presentes na sepultura, que significam purificação. No jazigo de Antonio Pereira do Amaral Carvalho encontra-se uma coruja, símbolo da inteligência, e na capela art déco de José Veríssimo Romão, uma construção moderna – as capelas costumavam ter estilo gótico –, foram colocadas palmas, que simbolizam a ressurreição. O passeio também mostra, entre outras curiosidades e simbologias, o mármore de Carrara do túmulo de Tereza de Assis Bueno, as colunas do jazigo do Major Prado, símbolo da solidez social.
“Acredito que com esse tipo de iniciativa vamos embutir na população o potencial turístico que temos. Infelizmente, ainda não existe mentalidade de turismo em Jaú”, diz o historiador.

Matriz

Em 2007, Polli integrou projeto piloto para desenvolver passeios turísticos na Igreja Matriz Nossa Senhora do Patrocínio. Ele conta que guiou várias escolas e grupos de terceira idade, mas turistas somente uma vez. “Hoje, fazemos as visitas quando são formados grupos. É uma pena porque a igreja é um atrativo turístico, um produto que Jaú precisa vender. Mas os próprios jauenses não conhecem a história da matriz”, comenta.
O secretário de Cultura lembra que o Plano de Turismo de Jaú fez levantamento que mostra que mais de 80% das pessoas que vêm à cidade têm o turismo histórico e cultural como objeto de interesse. “Temos de trabalhar esse potencial do patrimônio histórico”, diz.
O diretor do museu municipal, Guilherme Eduardo Almeida Prado de Castro Valente, conta que a preocupação com a preservação do patrimônio em Jaú data da década de 80, na administração do prefeito Alfeu Fabris. Valente diz que a cidade dispõe de meios para preservar, mas falta um projeto de educação, para que a população se aproprie do patrimônio histórico. “Mas isso vai ser feito. Um projeto das Secretarias de Cultura e de Educação, no segundo semestre, vai colocar no programa das crianças do 4º ano a educação patrimonial.”

(*) agradecimentos especiais ao Comércio do Jahu, jornalista Priscila Donato e ao fotografo Tuca Melges

sexta-feira, 21 de maio de 2010

1ª Semana de Patrimônio Histórico de Jahu


Tive a honra de abrir no dia 17 de maio de 2010 no Museu Municipal a 1ª Semana de Patrimônio Histórico de Jahu substituindo a Historiadora e Museóloga Juliana Alkimin que não pode participar por motivos particulares. Utilizando a mesma temática Patrimônio Cultural e Turismo apresentei para os presentes meu trabalho sobre Arte Cemiterial.

Arte Cemiterial, tumular ou funerária são termos usados para designar obras feitas para permanecerem em cima das sepulturas nos cemitérios e igrejas. É uma forma de representação que está ligada à cosmovisão de determinado contexto histórico, ideológico, social e econômico, interpretando a vida e a morte. Essa interpretação pode ser feita através de um conjunto de símbolos ou de uma obra narrativa. Em Jahu temos ambas narrativas no Cemitério Municipal Ana Paula de Rosa inaugurado em 1895.

O ideal de vida da elite jauense era a imitação dos hábitos europeus da arquitetura, moda, festas, convenções e também dos sepultamentos e ornamento dos túmulos. Acreditava-se que esse pensamento conferia à sociedade jauense o ar cosmopolita, moderno e intelectual esmeradamente almejado.

Assim, esses túmulos são mais que simples sepulturas, são parte integrantes do Patrimônio Cultural Jauense.

Cemitérios fazem parte do roteiro turístico em diversas regiões do mundo, como por exemplo, o Père-Lachaise, em Paris, na França, o Recoleta, em Buenos Aires, na Argentina, e o da Consolação em São Paulo. Valorizando e exaltando a preservação desse imenso patrimônio público que ficaram conhecidos como "museus ao céu aberto" aproveitei a oportunidade para lançar oficialmente o passeio turístico que farei junto com a Secretaria de Cultura e Turismo nos meses de junho, julho e agosto.

Os passeios farão parte do Julho Cultural e nesta ocasião poderão ocorrer a noite.

Agendamentos podem ser feitos na Secretaria de Cultura e Turismo com o Milton pelo fone (14) 36 02 47 77.




segunda-feira, 25 de janeiro de 2010

Documentário "João Ribeiro de Barros"


Este documentário relata de maneira fácil e objetiva, a vida e o grande feito heróico do aviador jauense, Comandante João Ribeiro de Barros, que em 1927 tornar-se-ia o primeiro piloto a atravessar o Atlântico Sul num vôo sem escalas em 1927.


O trabalho foi produzido pelas alunas do curso de Letras da UNESP - Araraquara (SP) - Candida Angela Moralles, Priscila Regina Cola Francisco, Bruna Larine Gomes e Vanessa Stevan - em fins do ano 2009. Conta com a participação de Julio Cesar Polli e narração de Paulo Soares.


OBS: ESTE DOCUMENTÁRIO AGORA PODE SER BAIXADO NO YOUTUBE

sexta-feira, 22 de janeiro de 2010


Hilda Hilst


"Aflição de ser eu e não ser outra.
Aflição de não ser, amor, aquela
Que muitas filhas te deu, casou donzela
E à noite se prepara e se adivinha
Objeto de amor, atenta e bela.

Aflição de não ser a grande ilha
Que te retém e não te desespera.
(A noite como fera se avizinha)

Aflição de ser água em meio à terra
E ter a face conturbada e móvel.
E a um só tempo múltipla e imóvel

Não saber se se ausenta ou se te espera.
Aflição de te amar, se te comove.
E sendo água, amor, querer ser terra."


Hilda Hilst nasceu na cidade de Jaú, interior do Estado de São Paulo, no dia 21 de abril de 1930, filha única do fazendeiro, jornalista, poeta e ensaísta Apolônio de Almeida Prado Hilst e de Bedecilda Vaz Cardoso. Com pouco tempo de vida, seus pais se separaram, o que motivou sua mudança, com a mãe, para a cidade de Santos (SP). Seu pai, que sofria de esquizofrenia, foi internado num sanatório em Campinas (SP), tendo nessa época 35 anos de idade. Até sua morte passou longos períodos em sanatórios para doentes mentais.

Foi para o colégio interno, Santa Marcelina, na cidade de São Paulo, em 1937, onde estudou por oito anos. No ano de 1945 matricula-se no curso clássico da Escola Mackenzie, também naquela cidade. Morava, nessa época, num apartamento na Alameda Santos, com uma governanta de nome Marta.

Em 1946, pela primeira vez, visitou o pai em sua fazenda em sua cidade natal, Jaú. Em apenas três dias, no pouco tempo que passou com ele, perturbou-se com sua loucura. Em "Carta ao Pai" diz a biografada:

"Só três noites de amor, só três noites de amor", implorava o pai, sim, o pai, ele nunca fizera uma coisa como essa, sim, era Jaú, interior de São Paulo, um dia qualquer de 1946, sim, a filha deslumbrante, tremendo em seus 16 anos, sim, o pai a confundia com a mãe, a mão dele fechada sobre a dela, sim, o pai a confundia com a mãe, a confundia, sim?..."

Aconselhada pela mãe, em 1948 inicia seus estudos de Direito na Faculdade do Largo do São Francisco. A partir de então levaria uma vida boêmia que se prolongou até 1963. Moça de rara beleza, Hilda comportava-se de maneira muito avançada, escandalizando a alta sociedade paulista. Despertou paixões em empresários, poetas (inclusive Vinicius de Moraes) e artistas em geral.

Em 1949 é escolhida para saudar, entre os alunos de Direito, a escritora Lygia Fagundes Telles, por ocasião do lançamento de seu livro de contos "O Cacto Vermelho".

Hilda lança, nos dois anos seguintes, seus primeiros livros: "Presságio" (1950), e "Balada de Alzira" (1951).

Conclui o curso de Direito em 1952. Três anos depois publica "Balada do Festival".

No ano de 1957 viaja pela Europa por sete meses (junho a dezembro). Namora com o ator americano Dean Martin e, fazendo-se passar por jornalista, assedia, sem sucesso, Marlon Brando, outro galã de Hollywood.

Em 1959 publica o livro de poesia "Roteiro do silêncio" e "Trovas de muito amor para um amado senhor". José Antônio de Almeida Prado, primo da escritora, inspira-se em poemas desse último livro e compõe a "Canção para soprano e piano". Em outras oportunidades voltou a basear-se em textos de Hilda para compor alguns de seus trabalhos mais significativos. Os compositores Adoniran Barbosa ("Quando te achei") e Gilberto Mendes ("Trovas"), entre outros, também se inspiraram em textos da autora.

"Ode fragmentária" é lançado em 1961. Seu livro "Trovas de muito amor para um amado senhor" é reeditado por Massao Ohno.

É agraciada com o Prêmio Pen Club de São Paulo pelo livro "Sete cantos do poeta para o anjo", em 1962. Passa a morar na Fazenda São José, a 11 quilômetros de Campinas (SP), de propriedade de sua mãe. Abre mão da intensa vida de convívio social para se dedicar exclusivamente à literatura. Tal mudança foi influenciada pela leitura de "Carta a El Greco", do escritor grego Nikos Kazantzakis. Entre outras teses, defende o escritor a necessidade do isolamento do mundo para tornar possível o conhecimento do ser humano.

Muda-se para a Casa do Sol, construída na fazenda, onde passa a viver com o escultor Dante Casarini, em 1966. Morre seu pai.

Em 1967 redige "A possessa" e "O rato no muro", iniciando uma série de oito peças teatrais que escreveria até 1969. Lança "Poesia (1959 / 1967)".

Por imposição da mãe, internada no mesmo sanatório em Campinas onde estivera seu pai, casa-se com Dante Casarini, em 1968. Escreve as peças "O visitante", "Auto da barca de Camiri", "O novo sistema" e "As aves da noite". "O visitante" e "O rato no muro" são encenadas no Teatro Anchieta, em São Paulo, para exame dos alunos da Escola de Arte Dramática, sob direção de Terezinha Aguiar.

Em 1969 escreve "O verdugo" e "A morte do patriarca". A primeira recebe o Prêmio Anchieta. A montagem de "O rato no muro", sob a direção de Terezinha Aguiar, é apresentada no Festival de Teatro de Manizales, na Colômbia.

"Fluxo-Floema", sua primeira obra em prosa, é lançada em 1970. A peça "O novo sistema" é encenada em São Paulo, no Teatro Veredas, pelos Grupo Experimental Mauá (Gema), sob a direção de Terezinha Aguiar. Baseando-se nos experimentos do pesquisador sueco Friedrich Juergenson relatados no livro "Telefone para o além", Hilda Hilst iria se dedicar, ao longo desta década que se iniciava, à gravação, através de ondas radiofônicas, de vozes que, assegurava, seriam de pessoas mortas. No mesmo período anunciou a visita de discos voadores à sua fazenda. "O verdugo" é editado em livro, e é, até hoje, a única que não é inédita. Morre sua mãe, Bedecilda.

Em 1972 o Grupo de Teatro Núcleo, da Universidade Estadual de Londrina, sobre a direção de Nitis Jacon A. Moreira, encena a peça "O verdugo". Essa mesma peça é encenada no Teatro Oficina, em São Paulo, sob a direção de Rofran Fernandes, no ano seguinte, época em que foi lançado seu novo livro "Qadós".

"Júbilo, memória, noviciado da paixão" é lançado em 1974.

No ano de 1977 é publicado o livro "Ficções", que recebe o prêmio da Associação Paulista de Críticos de Arte (APCA), como "Melhor Livro do Ano".

Três anos depois, 1980, saem os livros "Poesia (1959/1979)", "Da morte. Odes mínimas", e "Tu não te moves de ti". Recebe da APCA o prêmio pelo conjunto da obra. Estréia a montagem de "As aves da noite" no Teatro Ruth Escobar, com direção de Antônio do Valle. Divorcia-se de Dante Casarini, mas o ex-marido continua morando na Casa do Sol.

Passa a fazer parte do Programa do Artista Residente da Universidade Estadual de Campinas (UNICAMP), em 1982. Lança "A obscena senhora D". No ano seguinte publica "Cantares de perda e predileção", que recebe os prêmios Jabuti (da Câmara Brasileira do Livro) e Cassiano Ricardo (do Clube de Poesia de São Paulo).

Em 1984 saem os "Poemas malditos, gozosos e devotos". Dois anos depois, em 1986, publica os livros "Sobre a tua grande face" e "Com meus olhos de cão e outras novelas". 1989 marca o lançamento de "Amavisse".

Com "O caderno rosa de Lori Lamby", livro que consagra a nova fase iniciada em "A obscena senhora D", a escritora anuncia o "adeus à literatura séria" (1990). Justifica essa medida radical como uma tentativa de vender mais e assim conquistar o reconhecimento do público. A obra provoca "espanto e indignação" em seus amigos e na crítica. O editor Caio Graco Prado se recusa a publicá-la e o artista plástico Wesley Duke Lee a considera "um lixo". Lança "Contos d'escárnio/Textos grotescos e Alcoólicos".

O quarto livro dessa fase que, para muito, como dissemos, causou "espanto e indignação", "Cartas de um sedutor" é lançado em 1991. O livro "O caderno rosa de Lori Lamby" é traduzido para o italiano. Estréia, em São Paulo, a peça "Maria matamoros", adaptação do texto "Matamoros" que se encontra no livro "Tu não te moves de ti".

Em 1992 lança a antologia poética "Do desejo" e "Bufólicas", na verdade uma brincadeira quase infantil da autora, por muitos visto como uma paródia. Passa a colaborar com o Correio Popular, jornal diário de Campinas (SP), escrevendo crônicas semanais; o trabalho se estenderia até 1995.

No ano seguinte publica "Rútilo nada", num livro que também continha "A obscena senhora D" e "Qadós". "Rútilo nada" recebe o Prêmio Jabuti na categoria "Contos".

Em 1994, "Contos d'escárnio & Textos Grotescos" é traduzido para o francês.

No ano seguinte sai o volume "Cantares do sem nome e de partidas". O Centro de Documentação Alexandre Eulálio, da UNICAMP, adquire seu arquivo pessoal. A escritora sofre isquemia cerebral.

Em 1997, lança "Estar sendo. Ter sido". Seus poemas são lidos em Quebec, Canadá, juntamente com textos de Safo, Gabriela Mistral e Marguerite Yourcenar, entre outras autoras, no recital Le féminin du feu, durante as comemorações do Dia Internacional da Mulher.

A edição bilíngüe (português-francês) do livro "Da morte. Odes mínimas" é publicada em 1998. Publica também "Cascos & Carícias: crônicas reunidas (1992-1995)", volume de textos que saíram no jornal "Correio Popular". Volta a se dedicar a questões sobrenaturais: afirma acreditar no contato dos mortos com a Terra através de mensagens enviadas via fax. Reafirma o desejo de construir em suas terras um centro de estudos da imortalidade.

Em 1999, lança a antologia poética "Do amor". Sob a coordenação do escritor Yuri V. Santos entra no ar seu site oficial:

http://www.angelfire.com/ri/casadosol/hhilst.html.

"O caderno rosa de Lori Lamby" é levado ao palco sob direção de Bete Coelho e tendo no papel principal a atriz Iara Jamra.

Em 2000, lança "Teatro reunido" (volume 1)". Estréia, em Brasília, a adaptação teatral de "Cartas de um sedutor". Estréia, na Casa de Cultura Laura Alvin, no Rio de Janeiro, o espetáculo "HH informe-se", reunião e adaptação teatral de textos da autora. Inauguração, em dezembro, da "Exposição Hilda Hilst - 70 anos", evento criado pela arquiteta Gisela Magalhães no SESC Pompéia, em São Paulo.

Em 2001, estréia, no Rio de Janeiro, a adaptação teatral de "Cartas de um sedutor". A Editora Globo passa a ser responsável por toda sua obra publicada.

Agraciada, em 2002, com o Prêmio Moinho Santista - 47ª edição, categoria poesia.

Agraciada, em 2003, pela Associação Paulista de Críticos de Arte (APCA), na área de literatura, com o Grande Prêmio da Crítica pela reedição de suas "Obras completas".

Hilda Hilst faleceu no dia 04 de fevereiro de 2004, na cidade de Campinas (SP).


Obras da Autora:

Individuais:

Poesia:

Presságio - SP: Revista dos Tribunais, 1950. (Ilustrações Darcy Penteado).

Balada de Alzira - SP: Edições Alarico, 1951. (Ilustrações de Clóvis Graciano).

Balada do festival - RJ: Jornal de Letras, 1955.

Roteiro do Silêncio - SP: Anhambi, 1959.

Trovas de muito amor para um amado senhor - SP: Anhambi, 1959 SP: Massao Ohno, 1961.

Ode fragmentária - SP: Anhambi, 1961.

Sete cantos do poeta para o anjo - SP: Massao Ohno, 1962. (Prêmio PEN Clube - S. Paulo) (Ilustrações de Wesley Duke Lee).

Poesia (1959/1967) - SP: Livraria Sal, 1967.

Júbilo, memória, noviciado da paixão - SP: Massao Ohno, 1974.

Poesia (1959/1979) - SP: Quíron/INL, 1980. (Ilustração de Bastico).

Da Morte. Odes mínimas - SP: Massao Ohno, Roswitha Kempf, 1980. (Ilustrações da autora)

Cantares de perda e predileção - SP: Massao Ohno/M. Lídia Pires e Albuquerque Editores,1980 (Prêmio Jabuti/Câmara Brasileira do Livro. Prêmio Cassiano Ricardo/Clube de Poesia de São Paulo.)

Poemas malditos, gozosos e devotos - SP: Massao Ohno/Ismael Guarnelli Editores, 1984.

Sobre a tua grande face - SP: Massao Ohno, 1986.

Amavisse - SP: Massao Ohno, 1989.

Alcoólicas - SP: Maison de vins, 1990.

Do desejo - SP: Pontes, 1992

Bufólicas - SP: Massao Ohno, 1992. (Desenhos de Jaguar).

Cantares do sem nome e de partidas - SP: Massao Ohno, 1995.

Do amor - SP: Edith Arnhold/Massao Ohno, 1999.

Ficção:

Fluxo-Floema - SP: Perspectiva, 1970. Qadós - SP: Edart, 1973.

Ficções - SP: Quíron, 1977. (Prêmio APCA. Melhor livro do ano.)

Tu não te moves de ti - SP: Cultura, 1980.

A obscena senhora D - SP: Massao Ohno, 1982.

Com meus olhos de cão e outras novelas - SP: Brasiliense, 1986. (Ilustrações da autora).

O caderno rosa de Lori Lamby - SP: Massao Ohno, 1990. (Ilustrações de Millôr Fernandes).

Contos d'escárnio/Textos grotescos - SP: Siciliano, 1990.

Cartas de um sedutor - SP: Paulicéia, 1991.

Rútilo nada - Campinas: Pontes 1993. (Prêmio Jabuti/Câmara Brasileira do Livro.)

Estar sendo. Ter sido - SP: Nankin, 1997. (Ilustrações de Marcos Gabriel).

Cascos e carícias: crônicas reunidas (1992 / 1995) - SP: Nankin, 2000 Antologias Poéticas:

Do desejo - Campinas, Pontes, 1992.

Do amor - SP: Massao Ohno, 1999.

Participações em coletâneas:

"Agüenta coração". In: Flávio Moreira da Costa - Onze em campo e um bando de primeira - Rio de Janeiro: Relume Dumará, 1998, pp. 39-40.

"Canto Terceiro, XI (Balada do Festival)". In: Milton de Godoy Campos - Antologia poética da Geração de 45 - São Paulo: Clube da poesia, 1966, pp.114-115.

"Rútilo nada". In: Renata Pallotini - Anthologie de la poésie brésilienne - Paris: Chandeigne, 1988, pp.373-381m, tradução de Isabel Meyrelles.

"Gestalt". In: Ítalo Moriconi - Os cem melhores contos brasileiros do século - Rio de Janeiro: Objetiva, 2000, pp. 332-333.

"Do desejo" (fragmentos), "Alcoólicas" (fragmentos). In: Ítalo Moriconi - Os cem melhores poemas brasileiros do século - Rio de Janeiro: Objetiva, 2000, pp.289-290, 293-295.

"Do desejo (poema XLIX)". In: José Neumanne Pinto - Os cem melhores poetas brasileiros do século - São Paulo, 2001. pp. 230.

"Poeti brasiliani contemporanei". Prefácio e seleção de Silvio Castro. Veneza - Centro Internazionale della Gráfica di Venezia, 1997, pp.64-75.

Em parceria:

Renina Katz: serigrafias. Poema de Hilda Hilst - SP: Cesar, 1970.

Teatro :

A Possessa - 1967.

O rato no muro - 1967.

O visitante - 1968.

Auto da barca de Camiri - 1968.

O novo sistema - 1968.

As aves da noite - 1968.

O verdugo - 1969 (Prêmio Anchieta - Conselho Estadual de Cultura, 1970)

A morte do patriarca - 1969.

Teatro reunido (volume I) - 2000. (com exceção da peça "O verdugo", todas as obras são inéditas).

Traduções:

Para o alemão:

Briefe eines Verführers. (Cartas de um sedutor, fragmento). Tradução de Mechthild Blumberg. Stint. Zeitschrift für Literatur, Bremen, n.27, ano 15, pp.28-30, out. 2001.

Funkelndes Nichts (Rútilo nada). Tradução de Mechthild Blumberg Stint. Stint. Zeitschrift für Literatur, Bremen, n.29, ano 15, pp.54-66, ago. 2001.

Vom Tod. Minimale Oden (Da morte. Odes Mínimas). (Odes I, IV, V, VI, VIII, XII, XIX e poemas I e III de "À tua frente. Em vaidade". Tradução de Curt Meyer-Clason. In: Modernismo Brasileiro und die brasilianische Lyric der Gegenwart. Berlin, 1997.

Para o espanhol:

Rútilo nada. Tradução de Liza Sabater. De azur. Nova York, pp.49-59, jun/ago. 1994.

Para o francês:

Contes sarcastiques - fragments érotiques - Paris: Gallimard, 1994.

L'obscène madame D suivi de le chien - Paris: Gallimard, 1997.

Da morte. Odes mínimas / De la mort. Odes minimes - SP: Nankin Editorial / Montreal, Le Noroît, 1998 (edição bilingüe português / francês). (Ilustrações da autora.)

Para o italiano:

Il quaderno rosa di Lori Lamby - Roma: Sonzogno, 1992.

Para o inglês:

Glittering Nothing. Tradução de David Willian Foster. In: Cristina Ferreira Pinto - Urban Voices - Contemporary Short Stories from Brazil. New York, University Press of America, 1999.

Two Poems. Tradução de Eloah F. Giacomelli. The Antagonish Review- Scotia, n. 20, p. 61, out. 1975.

Prêmios:

Em 1962, o Prêmio PEN Clube de São Paulo, por Sete cantos do poeta para o anjo (Massao Ohno Editor, 1962).

Em 1969, a peça O Verdugo arrebata o prêmio Anchieta, um dos mais importantes do país na época. A Associação Paulista dos Críticos de Arte (Prêmio APCA) considera Ficções (Edições Quíron, 1977) o melhor livro do ano.

Em 1981, Hilda Hilst recebe o Grande Prêmio da Crítica para o Conjunto da Obra, pela mesma APCA.

Em 1984, a Câmara Brasileira do Livro concede o Prêmio Jabuti a Cantares de perda e predileção (Massao Ohno - M. Lídia Pires e Albuquerque editores, 1983), e, no ano seguinte, a mesma obra recebe o Prêmio Cassiano Ricardo (Clube de Poesia de São Paulo).

Em 1993, Rútilo Nada. A obscena senhora D. Qadós, (Pontes - 1993) recebe o Prêmio Jabuti como melhor conto. Os dados acima foram obtidos em livros da e sobre a autora, sites na Internet e nos Cadernos de Literatura Brasileira (IMS) - número 8, outubro de 1999.

Agraciada, em 2002, com o Prêmio Moinho Santista - 47ª edição, categoria poesia.

Agraciada, em 2003, pela Associação Paulista de Críticos de Arte (APCA), na área de literatura, com o Grande Prêmio da Crítica pela reedição de suas "Obras completas".


Os dados acima foram obtidos em livros da e sobre a autora, sites na Internet e nos Cadernos de Literatura Brasileira (IMS) - número 8, outubro de 1999.


texto extraido na íntegra do site http://www.releituras.com/hildahilst_bio.asp

agradecimentos especiais a Arnaldo Nogueira Jr

quinta-feira, 21 de janeiro de 2010

Balanço de 2009 - Passeios turísticos e cursos



no Museu Municipal de Jaú


visitando a Matriz Nossa Senhora do Patrocínio

visita a Matriz com o grupo da 3ª idade (ao centro a rainha do 1º centenário de Jaú, dona Neuza Mazza Piccino)

Arte Cemiterial com os alunos do curso de Pedagogia da Fundação Dr. Raul Bauab

Arte Cemiterial com o pessoal do patrimônio histórico de Jaú

Agradecimentos especiais a Secretária de Cultura de Jaú, ao Guilherme Valente, Ricardo Dalbó, ao Padre Celso e a todos que prestigiaram e colaboram com nossas pesquisas tornando as aulas e os cursos muito prazerosos. Esperamos repetir a dose em 2010.


sábado, 5 de dezembro de 2009

04/12/09 22h36

Link

Júlio Polli, que comandou duas oficinas no museu municipal sobre a Matriz Nossa Senhora do Patrocínio, levou o grupo acima para uma visita guiada à igreja. O encontro proporcionou conhecimento sobre a história da matriz e, além disso, o grupo pôde examinar de perto as belezas da construção e o que deve ser restaurado

matéria publicada no COMÉRCIO DO JAÚ - 04-12-09

sábado, 25 de julho de 2009

A arte cemiterial de Jahu com a música Libera-me, de Entrevista com Vampiros

Vídeo produzido por Julio Cesar Polli. Contém fotos tiradas do Cemiterio Municipal de Jahu, Ana Rosa de Paula, e a música Libera-me da trilha sonora do filme Entrevista com Vampiros.