sexta-feira, 3 de dezembro de 2010
Pinturas de Buié - artista de Jaú
sábado, 13 de novembro de 2010
Festival Hilda Hilst - Jaú 2010

Hilda, nem te cansas de olhar-nos de onde estas? A tua sábia ausência. Será?
Entre nós você amanheceu num dia lindo... lindo como você.
A loucura, a beleza e a poesia foram tua herança, Ariana dos cafezais. Nova viu tua estrela, seus cães.
E sozinha, simultânea, adolescente ouviu o vento e ausentando-se da terra roxa seguiu cantando para uma casa no Sol.
Mas escuta Hilda, isso não me aborrece, porque o Sol brilha , irradia e aquece.
Penso se esteve em tempo errado, incompreensíveis ou se você veio para mudar um pensamento, uma época, fico com a segunda opinião. Abra-nos tuas janelas tu que fostes predestinada a conduzir as mulheres para os justos lugares delas... mesmo que não quisesse, que pudesse escolher. Tua genialidade o fez.
Naturalmente sedutora Hilda Hilst, a linda moça que saiu de Jaú para o mundo encarnada de poesia buscou refugio na Casa do Sol
Rompendo padrões queria ter tempo para escrever tudo o queria dizer. E escreveu. Hilda segundo ela, entre terras foi água. Para nós uma estrela que orgulha qualquer jauense, uma estrela cadente chamada Hilda Hilst.
sábado, 30 de outubro de 2010
Dia de Finados II - outras manifestações culturais

No México a comemoração ao dia de Finados é diferente da nossa. Lá existe uma festa popular que é muito anterior a chegada dos espanhóis e de origem indígena. Mais uma vez buscamos no Wikipédia uma explicação rápida e simples para este dia.
No México, o Dia dos Mortos é uma celebração de origem indígena, que honra os defuntos no dia 2 de novembro. Começa no dia 1 de novembro e coincide com as tradições católicas do Dia dos Fiéis Defuntos e o Dia de Todos os Santos. Além do México, também é celebrada em outros países da América Central e em algumas regiões dos Estados Unidos, onde a população mexicana é grande. A UNESCO declarou-a como Patrimônio da Humanidade.
As origens da celebração no México são anteriores à chegada dos espanhóis. Há relatos que osastecas, maias, purépechas, náuatles e totonacas praticavam este culto. Os rituais que celebram a vida dos ancestrais se realizavam nestas civilizações pelo menos há três mil anos. Na era pré-hispânica era comum a prática de conservar os crânios como troféus, e mostrá-los durante os rituais que celebravam a morte e o renascimento.
O festival que se tornou o Dia dos Mortos era comemorado no nono mês do calendário solar asteca, por volta do início de agosto, e era celebrado por um mês completo. As festividades eram presididas pela deusa Mictecacíhuatl, conhecida como a "Dama da Morte" (do espanhol: Dama de la Muerte) - atualmente relacionada à La Catrina, personagem de José Guadalupe Posada - e esposa de Mictlantecuhtli, senhor do reino dos mortos. As festividades eram dedicadas às crianças e aos parentes falecidos.
É uma das festas mexicanas mais animadas, pois, segundo dizem, os mortos vêm visitar seus parentes. Ela é festejada com comida, bolos, festa, música e doces preferidos dos mortos, os preferidos das crianças são as caveirinhas de açúcar.
fonte: http://pt.wikipedia.org/wiki/Festa_do_dia_dos_mortos
Nesta ocasião aproveitamos também para fazermos uma pequena reflexão sobre o que é a morte e se existe ou não vida além dela.
Dia de Finados - Origem
Os Protestantes em geral, afirmam que a doutrina da Igreja Católica, que recomenda a oração pelos falecidos, é desprovida de fundamento bíblico. Segundo eles, a única referência a este tipo de prática estaria em II Macabeus 12,43-46. Porém os protestantes e evangélicos, pelo fato de serem, Ansinus in cathedra, não reconhecem a canonicidade deste livro e nem a legitimidade desta doutrina, uma vez que o Protestantismo não se submete às tradições católicas.
Segundo a interpretação protestante, a Bíblia diz que a salvação de uma pessoa depende única e exclusivamente da sua fé na graça salvadora que há em Cristo Jesus e que esta fé seja declarada durante sua vida na terra (Hebreus 7.24-27; Atos 4.12; 1 João 1.7-10) e que, após sua morte, a pessoa passa diretamente pelo juízo (Hebreus 9.27) e que vivos e mortos não podem comunicar-se de maneira alguma (Lucas 16.10-31).
Os Protestantes observam o dia de Finados para lembrar das coisas boas que os antepassados deixaram, como o legado de um caráter idôneo, por exemplo. Mas acreditam que as pessoas precisam ser cuidadas, unicamente, enquanto estão vivas.
Fonte: http://pt.wikipedia.org/wiki/Dia_dos_Fi%C3%A9is_Defuntos
Le Jour des morts - pintura do Artista William Adolphe Bouquereau
Neste dia de finados em Jaú são esperados cerca de 25 a 30 mil pessoas.
terça-feira, 12 de outubro de 2010
Poemas de Hilda Hilst

Poemas aos Homens do nosso Tempo
de Hilda Hilst
Amada vida, minha morte demora.
Dizer que coisa ao homem,
Propor que viagem? Reis, ministros
E todos vós, políticos,
Que palavra além de ouro e treva
Fica em vossos ouvidos?
Além de vossa RAPACIDADE
O que sabeis
Da alma dos homens?
Ouro, conquista, lucro, logro
E os nossos ossos
E o sangue das gentes
E a vida dos homens
Entre os vossos dentes.
(Júbilo Memória Noviciado da Paixão(1974) - Poemas aos Homens do nosso Tempo - II
quarta-feira, 29 de setembro de 2010
Arte, Histórias e Versos no Cemitério de Jaú - um pouco de tudo...

acessado em 8 de setembro de 2010.
Versos / Histórias : Apolônio Hilst e o verso de sua filha em seu epitáfio.
E ainda que as janelas
se fechem
meu pai é certo
que amanhece
De Apolônio Hilst sobre a liberdade:
É alta e loira.
E nem ouro e altura estilizada.
Orgulhosa e soberana,
tem pose, gestos, figura
e formas de escultura
parnasiana.
Mais nada.
De olhos cor da cinza, tristonhos,
olheiras, spleen ou sono,
não sei se filha dos meus sonhos
ou figura de abandono.
Dizem que tem uma paixão atlântica
por certo moço louro e nunca
lhe diz nada.
É uma balada
romântica.
Não sei da cor, não sei da altura,
não sei do gesto.
Há nela tal mistura
de traços, cor, formas, posturas,
chipre e sândalo
que a estes meus olhos de burguês honesto
é um escândalo
de formosura!
É a mais mulher por ser a mais artista:
um poema futurista...